hello there...
hello again...
"...tá fazendo um dia frio sem você..."
irônico como o calor intenso lá de fora não aquece como deveria...
fiz uma promessa a mim mesmo, farei meu rascunho de pensamentos até os dias virarem aquele o qual anseio...
tudo é tão estranho... é estranho traçar toda uma perspectiva do futuro em momentos que deveriamos estar fazendo algumas coisas rotineiras...
chega a ser gostoso imaginar...
norteia os momentos que tudo parece estar se perdendo...
sei que a vida é cheia de ciclos...
d
e elos...
as decisões é o que tornam as realidades paralelas...
foi quando escutei algo assim, onde a escrita das páginas que estão em branco seriam...
"[...]
é prudente aguardar a calmaria, hoje posso dizer que me valeu a pena esperar e agir na hora certa...
depois de tantos anos descobri o significado do que sempre busquei, a tal felicidade, a "felizIdade"...
hoje acompanhei o nascimento de uma dádiva...
chama-se Sophia, tão linda... aqueles olhos apertadinhos lembram o da mãe quando está sorrindo!
João Victor não aguentava de aflição e me perguntava:
'- Papai, a Sophia não vem? quero ver a Sophia!'
...tão sóbria essa inocência da infância, não é mesmo?
respondi em tom baixo: '-Fica calmo filhão, é pq ela tem um pouco da preguicinha da mamãe!'
ele e seus passos eram inquietos, parecia até que estava esperando um presente como o que ganhou da Vovó no ultimo natal... ele semrpe se gabou por ser o mais velho, disse que iria sempre cuidar dela!
orgulho...
o intrigante era olhar para Alice, vê-la sempre tão serena sentadinha naquele sofá, parecia não estar entendendo o que estava acontecendo, mas no fundo eu sabia que ela sabia e a calmaria dela parecia ser de propósito, mesmo tão criança me trazia a paz...
e ainda sim não pude conter meu nervosismo, estava louco pra vê-las...
aquela princesa de tom tão avermelhado acompanhado de sua rainha, sua mãe de pele alva...
passaram inúmeras coisas nesses poucos e imensos minutos de aflição...
lembrei-me do primeiro encontro...
do primeiro reencontro...
da primeira ausência...
lembrei-me do primeiro jantar...
daquela viagem durante o outono canadense...
o cheirinho de umidade...
a praia...linda Maraú...
tudo em frações de segundos...
quando derrepente aquela moça veio até mim e disse:
'-Parabéns pai! pode entrar!'
não me lembro ao certo da expressão, do tom da voz ou do instante exato, apenas andei...
andei rumo as duas, não sabia o que me deixava tão dormente, tão bobo, afinal não era a primeira vez em que passava por aquilo, mas era uma inquietação tão alegre, tão voraz, tomava conta de mim!
derrepente fiquei atônito... meu silêncio foi rasgado por uma choro e voz tão aguda e tão forte que pensei '-não é possível! poucas hora de nascida e já está impaciente? herança dos avós...' logo ri...
não contive tamanha felicidade, ao ver expressão tão angelical em um choro, me vi diante de dois anjos, um par de olhos daquelas duas, olhinhos tão cheio de vida! vozinha tão cheia de força!
e ali, deitada em um estado de cansaço visível mas de felicidade maior...
em um suspiro e um afago ela pronunciou apenas 'princesa linda do papai! fala com papai...'
com um gesto de amor incontido beije-a como a melhor esposa e tomei a caçula nos braços...
me senti o mais feliz, o mais completo, o mais abençoado e pensei '-esta é tua filha, Senhor!'
naquele instante pude perceber o quão perfeito é Deus nas coisas que ele faz...
pois ele quem me deu forças pra seguir quando as coisas pareciam perdidas...
falou-me 'paciencia filho! tenha sabedoria...' enquanto perguntava 'porquê?!' e naquele momento vi que tudo era um propósito...
um próposito que estava se cumprindo...
e naquele momento pude sentir o que melhor havia sido preparado...
a minha felicidade...
meus quatro motivos de orgulho, a minha familía...
sempre em passos 'infinituz...'
[...]"
...inside me, we will always be together...
eponto.
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